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Ingestão de sementes pelos animais potencializa disseminação de capim-annoni

Naylor Perez - O estudo comprova que a ingestão do capim-annoni na atividade pecuária é mais um potencial dispersor das sementes do invasor no ambiente

Estudos pela Embrapa e pelo Instituto Federal Sul Rio-grandense ( IFSul , Campusé) foram criados com capacidade de persistência e dispersão de sementes de cap e aves ( Eragrotis em pelo trato digestório de bovinos, o passarnos e aves). Os ingredientes por esses animais têm um importante espalhamento da planta invasora, pois espalham suas plantas meio das coisas. As pesquisas foram realizadas em Bagé, no bioma Pampa gaúcho, onde o capim-anno apresenta rápida infestação, comprometendo consideravelmente os campos e afetando consideravelmente a lucratividade dos produtores rurais.

Os experimentos foram feitos com bovinos bovinos e ovinos com animais bovinos na Embrapa e contaram com a avaliação do comportamento das sementes após o trato digestório. Em ambos os materiais, os animais não foram feitos a composição após a evacuação completa dos materiais encontrados.

Segundo a pesquisadora da Embrapa Fabiane Pinto Lamego , o estudo comprova cientificamente que a ingestão do capim-annoni na atividade pecuária é mais um potencial dispersor das sementes da invasora no ambiente de produção, seja na mesma, entre áreas infestadas e não infestadas, ou entre propriedades, quando há manipulação de animais e não é um período de quarentena. (Mira quadro veja o importante é a aplicação do Recuperação de Pastagens , desenvolvido pela Embra fim da matéria ).

“Existem diversas possibilidades de dispersão da semente de capim-annoni e essa é mais uma das formas que ajudam na multiplicação e perpetuação da planta invasora. reforçam a necessidade de os estudos de estudo ou áreas de extensão que não se destacam na necessidade de animais em espaços reservados, no intuito de disseminarem esses pesquisadores em novo foco.

A pesquisa descoberta que o terceiro pico para a dispersão de ainda integrais ocorre até o dia após a ingestão, quando 20,8% dos materiais produzidos são expelidos e recuperados nas amostras tanto de bovinos como de ovinos. “Os animais receberam na alimentação uma quantidade conhecida de sementes de capim-anoni e foram obtidas por sete dias. Nesse período, verificamos o quanto de sementes pelo trato digestório e saiu nas fezes. O pico ocorre até o terceiro dia, mas do quarto ao sétimo dia ainda observamos alguma semente. Assim, para uma quarentena dos animais é de período seguro, pelo menos, sete dias”, explica o cientista.

No caso das aves, a experimentação foi realizada no IFSul, Campus Bagé-RS e a recuperação das sementes de capim-anoni aconteceu apenas seis horas após a ingestão, com recorrência dos materiais até 48h.

Para realizar o estudo, os pesquisadores coletaram as fezes dos animais diariamente, após a ingestão das sementes de capim-annoni. No caso das velhas, para facilitar a coleta, foram utilizadas bolsas coletoras (veja foto abaixo ). Depois, as sementes foram levadas ao IFSul, para lavagem e contagem.

Conforme o professor do IFSul, Carlos Schaedler, as plantas daninhas apresentam características específicas e importantes para sua perpetuação, como ambiente de variabilidade genética, produção de grande número de sementes, germinação rápida e estabelecimento no, dormência de sementes e meios distintos de dispersão. Até o momento, poucos estudos foram realizados sobre o modo de dispersão do capim-annoni. Para cobrir essa lacuna, o visou quantificar a dispersão endozoocórica (quando a semente passa pelo trato digestório do animal), o estudo ineditismo da investigação com aves.

Ainda segundo Schaedler, esse tipo de estudo é fundamental para uma melhor compreensão sobre como se dá a interação entre as plantas invasoras e os animais. “A investigação da dispersão endozoocórica torna-se importante para compreender como as áreas onde anteriormente não havia infestações de espécies daninhas, apresentam hoje infestação elevada. Por exemplo, animais em área com presença de capim-annoni podem se alimentar das inflorescências com sementes, e devido ao tempo de passagem madura no trato digestório, podem ser dispersos para outro local”, explica o professor.

Germinação

Além de avaliar um trato das sementes após passagem pelo digestório dos animais, o estudo também avalia de germinação desses materiais. Estudos iniciais com bovinos tornarão já plantas que pelo menos 3% das sementes vão se tornar adultos, continuando o ciclo de infestação dos campos “As pesquisas já sabem, que esse semente germina não perde sua viabilidade. Ou seja, é um risco claro de expansão da infestação com capim-annoni”, destaca Fabiane Lamego.

Conforme Schaedler, após a passagem de sementes de capim-annoni no trato digestório de animais, em geral, reduz-se o potencial de germinação da invasora. “No entanto, parte das sementes ainda apresenta viabilidade, pode germinar e produzir sementes em áreas antes não infestadas pela espécie, depreciando consideravelmente uma nova área infestada”, destaca.

Rede de Pesquisa em Capim-annoni

Os estudos foram realizados através de parceria entre a Embrapa e IFSul, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do SulFapergs ) e também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq ) e englobam a dispersão de outras espécies de plantas daninhas, como o caruru, por exemplo.

As pesquisas integram a  Rede de ensino e coordenação da Embra e instituições de ensino e coordenação da Embra há 13 anos, sob a coordenação de dez membros diferentes. O grupo vem estudando aspectos distintos da invasora, orunda do continente africano. O objetivo é conhecer o fundo da planta e determinar a melhor forma de controle na sua região de ocorrência, que abrange o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul do Paraná, além do Uruguai e Argentina.

De acordo com Fabiane Lamego, uma rede de pesquisa vem trabalhando em alternativas de controle com o uso, por exemplo, da biotecnologia, como os trabalhos que estão caracterizando o genoma da espécie.

Entre as principais características do capim-annoni se destacam a tolerância ao estresse hídrico (seca); o sistema radicular bem desenvolvido (que produz cerca de 40% a mais de massa de raízes que as espécies de campo nativo do Pampa); intolerância ao sombreamento; a manutenção de grande quantidade de manutenção no solo; e capacidade de rebrota e disseminação de sementes pelas mecânicas mecânicas.

Mirapasto

O Método Integrado de Recuperação de PastagensMirapasto ) é uma solução desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sul e visa combater o processo tecnológico de recuperação de pastagens, especialmente pelo capim-annoni. O método quatro que deve ser realizado no fundamento, são eles: controle de plantas possuindo por meio da aplicação seletiva de herbicida (pilar 1), a correção e manutenção da fertilidade do solo (pilar 1 introdução de espécies forrageiras ( pilar 3) e ajuste da oferta de pasto (pilar 4). O conjunto dessas ações traz um resultado mais eficaz no combate à infestação.

Veja mais na publicação  Método integrado de recuperação de pastagens Mirapasto: foco capim-annoni

A implantação do  Mirapasto  foi a melhor opção para recuperar uma área degradada em uso com a atividade peculiar. É o que comprovam pesquisas comparativas entre uma área recuperada com o método e outra usada como testemunha, que obteve somente o melhoramento do campo nativo, sem controle do capim-annoni. O estudo não foi feito durante sete anos de investimento na  Embrapa Peedária Sul  (RS), e no campo não foi feito vale à pena investir melhor de capim- um não feito para o controle.

Em média, no estado do Rio Grande do Sul, como propriedades de pecuária de corte em campo nativo, com alta taxa de infestação por capim-annoni, consegue ter uma produtividade média que pode variar de 44 a 78 kg/ha/ano de carne , conforme o tipo de solo e região. “Com o Mirapasto, a produtividade pode chegar a 500 kg/ha/ano, recuperando a área que estava tomada pelo capim-annoni”, garante o pesquisador da Embrapa,  Naylor Perez .

Fonte: Felipe Rosa (MTb 14.406/RS)
Embrapa Pecuária Sul

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