Marco Temporal: A decisão que pode mudar o destino do Brasil, em especial o de Rondônia.
Rondônia – A possível revogação do “Marco Temporal” pelo Supremo Tribunal Federal (STF) está gerando preocupações significativas em relação aos prejuízos socioeconômicos que isso pode acarretar para o estado de Rondônia.
O “Marco Temporal” está na constituição federal e estabelece que os povos indígenas têm direito a demarcação das terras que ocupavam ou disputavam até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Atualmente, essa questão está sendo rediscutida no STF em um caso envolvendo a Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, em Santa Catarina. A decisão do STF derrubando o marco temporal valerá para todo Brasil, tanto para pedidos de demarcação já feito como para novos.
Em Rondônia, aproximadamente 27 Terras Indígenas encontram-se em situação regular, conforme informações disponíveis no site “Terras Indígenas no Brasil”, abrangendo cerca de 21% do território do estado, o que equivale a aproximadamente 5.023.489,50 hectares. Além disso, de acordo com o “RELATÓRIO – Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil de 2021”, elaborado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), há mais 28 áreas ainda não definidas, classificadas como “A identificar,” “Declarada,” “Portaria de restrição,” e “sem providência.”
A incerteza em relação ao futuro do Marco Temporal pode ter um impacto significativo com aumento de terras indígenas em Rondônia e em todo o país. A revogação do Marco Temporal criaria insegurança jurídica, permitindo que qualquer pessoa reivindique terras, tanto rurais quanto urbanas, alegando ser indígena, o que ameaça o direito de propriedade no país. O Marco Temporal deve ser mantido para a demarcação de terras.
Para abordar essas questões e buscar um equilíbrio, um projeto de lei aprovado na Câmara Federal e está em análise no Senado, propõe manter o Marco Temporal e permitir demarcações após 1988, desde que o governo indenize os proprietários afetados, entre outros pontos positivos para ambas as partes. Isso visa preservar a segurança jurídica e o estado de direito.
Cerca de 26 entidades do setor produtivo de Rondônia, preocupadas com a situação atual, endossaram o manifesto “Movimento Brasil Seguro e Sustentável”. Uma delegação de produtores está em Brasília, pedindo aos senadores que aprovem esse projeto de lei antes que o STF conclua sua decisão. Os produtores de Rondônia se uniram a produtores de todo o país, são mais de 100 entidades, argumentando que o projeto protege o estado de direito, mantém a demarcação de terras indígenas e cria um ambiente seguro e propício ao desenvolvimento democrático, econômico e social.
Além disso, há questionamentos sobre o aumento desproporcional da população indígena em relação à não indígena. Existe o receio de que estrangeiros possam ser erroneamente reconhecidos como indígenas, o que poderia afetar a estabilidade econômica, os investimentos, a produção de alimentos e resultar em um aumento de preços.
Fonte: Assessoria Movimento Brasil Seguro e Sustentável
Precisamos de Segurança Jurídica, para gerar segurança alimentar…. O STF deveria pensar nisso…. Comida sai do Campo…
Somos pequenos agricultores aqui no norte do Paraná e estamos vivendo este terrorismo a mais de 19 anos que está se arrastando pela justiça , defendendo o que é nosso por direito pois as escrituras estão todas registradas a mais de 50 anos ,são mais de 700 alqueires de toda a nossa comunidade de pequenos agricultores, estamos pedindo a Deus que nos abençoe porque onde iremos com nossos filhos e netos que depende desta pequena propriedade
Será muito engraçado, quando os indígenas revindicarem as terras de Leblon, Ipanema, Copacabana, afinal ali era deles. No mínimo vão querer receber aluguel pelo uso imobiliário dos locais.😬😬😬🙄🤭
Concordo com a proposta do STF. Essa falacia de que qualquer área pode ser reivindicada não é verdade. Sem falar que essas terras foram griladas.