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Rondônia se destaca no Dia do Cacau como terceiro maior produtor do Brasil

Foto: Irene Mendes

Com 18 mil toneladas colhidas em 2017, em uma área plantada de 11,5 hectares, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rondônia tenta voltar a ser destaque na produção de cacau, ficando como terceiro maior produtor do Brasil, atrás apenas da Bahia e do Pará. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) implementa o Projeto de Revitalização da Cacauicultura, objetivando impulsionar a produção de cacau no Estado, que já esteve em 40 mil hectares de áreas plantadas.

O trabalho de revitalização da cacauicultura, conforme dados obtidos na Secretaria de Agricultura (Seagri) junto à Comissão da Lavoura Cacaueira, se baseia na utilização do cacau clonal, geneticamente mais produtivo e mais resistente à vassoura de bruxa, que na década de 90 praticamente inviabilizou o plantio de cacau no Estado. O cacau clonal é resultado de pesquisas realizadas na Ceplac da Bahia que passou a ser plantado e cultivado em outros Estados, dentre os quais Rondônia.

Outra característica do cacau clonal destacada pelo superintendente adjunto da Ceplac é que a colheita pode ser feita em tempo menor que o cacau convencional. É nos municípios de Jaru, Ouro Preto do Oeste e Ariquemes que está concentrada a maior produção de cacau em Rondônia. Mas a lavoura está presente em praticamente todos os municípios. Depois de um período de desânimo, a produção de cacau está sendo retomada com força total. O governo de Rondônia e as prefeituras têm firmado parceria com a Ceplac, por meio de acordos de cooperação técnica, fundamentais para o segmento da cacauicultura rondoniense. A tecnificação da cacauicultura garante mudanças que contribuem para melhorar a produção de cacau.

A inovação tecnológica que a Ceplac vem aplicando na cacauicultura do Estado é baseada na adoção de novas práticas de manejo por conta do uso do cacau clonal, objetivando garantir maior produtividade nas lavouras com custo de produção minimizado. São cultivares de cacaueiros já registradas no Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura, que apresentam baixos índices de defeitos agronômicos e com características vantajosas, são cultivares reproduzidas de forma assexuada, por meio da clonagem.  As lavouras cacaueiras formadas por meio de mudas enxertadas permitem a uniformidade do plantio. Além disso, o balanceamento de solos permite a redução considerável do custo de produção. A tecnologia está à disposição dos produtores conforme se verifica na parceria do governo de Rondônia e Ceplac.

Estamos competindo com os tradicionais produtores deste fruto, como Bahia com 170 mil toneladas, e Pará com 99 mil toneladas. Em Rondônia as lavouras de cacau surgem como um complemento para a renda na agricultura familiar com um produto que tem mercado assegurado. O cacau de Rondônia tem qualidade e com tecnologia pode melhorar a produção, aqui não falta espaço e tem garantia de mercado consumidor. Ainda se faz necessário mais apoio do estado para consolidar e incorporar o cacau que é muito importante na economia regional.

A importância das parcerias entre o Governo do Estado, o Governo Federal e as instituições que estão trabalhando em defesa dos produtores rurais para melhorar a cacauicultura em Rondônia.

O Governo de Rondônia através da Emater tem incentivado a revitalização das lavouras de cacau em Rondônia. O Governo do Estado, o Governo Federal e a Assembleia Legislativa estão unidos ao lado dos pequenos agricultores, lutando por um preço justo para a venda do cacau de boa qualidade produzido em Rondônia.

Fonte
Texto: Victoria Bacon
Fotos: Irene Mendes
Secom – Governo de Rondônia

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