Rondônia contesta o preço mínimo e pede ágio para todos os cafés amazônicos
Valorização dos Robustas Amazônicos contribui para a preservação da floresta
A Câmara Setorial do Café de Rondônia, representante máxima de toda a cadeia produtiva da cultura no estado, realizou reunião, na última sexta-feira, 6, em que tratou da questão da exclusão de Rondônia no reajuste de 15,3% no preço mínimo da saca de café conilon/robusta.
Em resposta a esta medida (portaria nº 66) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, a entidade fez uma nota de contestação, em que discorda do preço mínimo estipulado para o café conilon/robusta de Rondônia e pede a revisão urgente dos valores. Dada a importância ambiental, social e econômica da região Amazônica, pediu no documento que seja estipulado um ágio sobre o preço mínimo dos cafés produzidos, não apenas em Rondônia, mas em toda a região Amazônica.
O documento foi enviado ao Mapa, à Companhia Nacional de Abastecimento – Conab e demais instituições do setor, solicitando uma reunião para tratar do assunto.
Segundo a nota, a portaria faz um tratamento discriminatório para os valores de preço mínimo do café conilon/robusta, em que os cafés produzidos em Rondônia não sofreram o reajuste de 15,3% no preço mínimo, para a safra 2020/2021. Sendo assim, sairia de R$210,13 para R$242,31 em todo o país, exceto para Rondônia.
A Câmara Setorial do Café de Rondônia fez diversos questionamentos sobre os levantamentos de custos realizados pela Conab e destacou a importância de um processo mais transparente no processo, que conte com o acompanhamento e validação por parte da entidade. Usou como exemplo um custo de produção realizado pela Embrapa Rondônia como parâmetro, demonstrando uma realidade diferente da exposta pela Conab.
CONFIRA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA: Nota contestação Câmara Setorial do Café
Fonte: Assessoria