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Transição das águas para a seca exige atenção na pecuária

Animal que não recebe suplemento nutricional na seca, chegará na fase das águas com redução no metabolismo e, com isso, não expressará melhor potencial em ganho de peso

Para a pecuária, a fase de transição das águas para a seca requer planejamento

Para a pecuária, a fase de transição das águas para a seca requer planejamento. Afinal, é neste período em que as tomadas de decisões irão influenciar todo o ciclo de atividade da fazenda. Especialmente na troca do suplemento nutricional do rebanho durante esta transição, o pecuarista deve ficar atento para não sofrer prejuízos futuros.

Na prática, o que acontece é que a maior parte dos pecuaristas optam por esta troca de suplemento quando o pasto já está mais seco. Com isso, o animal desacelera muito o ganho de peso, o que leva a menores índices. É o que pontua a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

“Ou seja, decidindo pela troca nesta transição de águas para a seca, o animal continua com bom ganho de peso, mesmo com a menor qualidade de forragem que virá no decorrer da estação. Mas, o que vemos, é que são poucas as fazendas que adotam essa estratégia, de efetuar a troca com o pasto ainda verde”, avalia Júlia.

A coordenadora explica que, o animal que não recebe um suplemento nutricional adequado em proteína na época de seca, apresenta também uma redução no consumo de alimentos e registra uma mudança em seu metabolismo, pois a menor quantidade de comida ingerida obriga o organismo do bovino a se adaptar com uma ingestão menor de calorias por dia, o que ocasiona na redução geral do metabolismo.

Com essa redução do metabolismo, o animal chegará na fase das águas com baixa capacidade de aproveitar o bom alimento e, assim, expressar o seu melhor potencial em ganho de peso. Desta forma, há a possibilidade de existir um grande prejuízo para o pecuarista, pois o animal vai ganhar muito menos peso do que deveria na melhor fase das pastagens, o que causa atraso no ciclo de produção, tornando mais caro o custo da arroba.

“Por isso, é importante o planejamento da propriedade e definir as metas para o ano. Com os objetivos bem determinados, o pecuarista pode investir melhor na suplementação nas águas e ser mais assertivo na escolha do suplemento que dará ao rebanho no período da seca”, afirma Júlia.

Investimentos e critérios na suplementação de seca

Para saber como investir na suplementação de seca e quais os critérios que o pecuarista deve adotar, é importante que se tenha o conhecimento do prazo de validade dos animais que estão na fazenda – a data do abate – e, com isso, definir o quanto investir com suplementação em cada fase.

Para a coordenadora, é interessante também conhecer as condições de pastagem da propriedade, para que o cálculo mostre o nível de consumo de suplemento que deve ser adquirido.

Sobre a Connan

Com sede em Boituva (SP) e filial em Campo Verde (MT), a Connan – Geração de Resultados iniciou suas atividades em 2004 e tem como principais acionistas os engenheiros agrônomos Fernando Penteado Cardoso Filho e Eduardo Penteado Cardoso, membros da família fundadora da empresa MANAH, do famoso slogan “Com MANAH adubando dá”, criado pelo patriarca Dr. Fernando Penteado Cardoso. Os dois irmãos, e sócios, também são detentores da patente Nelore Lemgruber, desenvolvendo e expandindo a genética na Fazenda Mundo Novo, localizada em Uberaba (MG).

Com mais de 150 representantes comerciais, a Connan é a única empresa nacional a produzir o próprio fosfato bicálcico e possuir a tecnologia Aglomerax, o que lhe confere grande diferencial competitivo e garantia de qualidade dos produtos.

Mais informações: http://www.connan.com.br

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