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As exportações em agosto somaram US$ 30,99 bilhões

Balança Comercial Mensal – Dados Consolidados Agosto/2023.

Em Agosto/2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 0,7% e somaram US$ 30,99 bilhões. As importações caíram -19,6% e totalizaram US$ 21,45 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 9,55 bilhões , com crescimento de 132,5%, e a corrente de comércio diminuiu -8,7%, alcançando US$ 52,44 bilhões.

No acumulado Janeiro/Agosto 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações caíram -0,1% e somaram US$ 224,58 bilhões. As importações caíram -10,4% e totalizaram US$ 162,17 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 62,41 bilhões , com crescimento de 42,7%, e a corrente de comércio registrou queda de -4,7%, atingindo US$ 386,75 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações

Mensal

Em Agosto/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 14,6% em Agropecuária, que somou US$ 7,64 bilhões; queda de -0,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,99 bilhões e, por fim, queda de -4,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,13 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 9,9%), Café não torrado ( 17,4%) e Soja ( 12,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 41,7%), Minério de ferro e seus concentrados ( 10,3%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( 166,2%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 48,6%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 25,4%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (136,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-26,3%), Mel natural (-53,4%) e Mate, extrato, essência e concentrado (-30,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-29,0%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( -2,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -6,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-32,9%), Celulose (-21,2%) e Veículos automóveis de passageiros (-38,2%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Agosto 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 6,8% em Agropecuária, que somou US$ 57,35 bilhões; queda de -4,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 48,21 bilhões e, por fim, queda de -1,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 117,54 bilhões. A associação destes resultados levou a queda do total das exportações.

Esta conjuntura de queda nas exportações foi influenciada pela queda das vendas nos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-13%), Café não torrado (-18,7%) e Algodão em bruto (-41,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-6,6%), Minérios de níquel e seus concentrados (-17,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-4,8%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-25,2%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-17,3%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-24%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (148,1%), Milho não moído, exceto milho doce (33,8%) e Soja (8,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (33,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (17,3%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (10.288,4%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (39,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (11,9%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (22,2%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Em Agosto/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -35,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,37 bilhões; queda de -32,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,15 bilhões e, por fim, queda de -18,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 19,77 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-65,0%), Milho não moído, exceto milho doce (-37,9%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-42,1%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-58,0%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -5,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (-69,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-41,3%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-38,2%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-45,1%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 3,6%), Tabaco em bruto (170,3%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça ( 42,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 61,4%), Outros minerais em bruto ( 17,8%) e Minério de ferro e seus concentrados ( 16.823,1%) na Indústria Extrativa ; Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (142,2%), Geradores elétricos giratórios e suas partes ( 70,1%) e Veículos automóveis de passageiros (36,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Agosto 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -21,8% em Agropecuária, que somou US$ 3,03 bilhões; retração de -24,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 11,28 bilhões e queda de -8,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 146,61 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-38%), Milho não moído, exceto milho doce (-61,3%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-43,1%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-16,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-31,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-72%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-23%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-48,6%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-21,7%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (13,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (18%) e Cacau em bruto ou torrado (304,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (25,3%), Minério de ferro e seus concentrados (136,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (10,7%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (28,1%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (70,3%) e Veículos automóveis de passageiros (48,1%) na Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais

Argentina

As exportações para a Argentina, no mês de Agosto/2023, caíram -8,4% e somaram US$ 1,43 bilhões. As importações diminuíram -13,3% e totalizaram US$ 1,14 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,29 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -10,7% alcançando US$ 2,57 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Agosto 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 19,7% e atingiram US$ 12,48 bilhões. As importações caíram -5,0% e chegaram US$ 8,07 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 4,41 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 8,6% totalizando US$ 20,55 bilhões.

China, Hong Kong e Macau

As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Agosto/2023, cresceram 16,1% e somaram US$ 9,37 bilhões. As importações diminuíram -22,1% e totalizaram US$ 5,09 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,28 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -1,0% alcançando US$ 14,46 bilhões.

No período de Janeiro/Agosto 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 7,8% e atingiram US$ 68,77 bilhões. As importações caíram -12,5% e totalizaram US$ 35,25 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 33,53 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -0,1% somando US$ 104,02 bilhões.

Estados Unidos

As exportações para os Estados Unidos, em Agosto/2023, caíram -6,2% e somaram US$ 3,37 bilhões. As importações diminuíram -36,9% e chegaram a US$ 3,21 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num superávit de US$ 0,16 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -24,2% alcançando US$ 6,58 bilhões.

No acumulado de Janeiro/Agosto 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos caíram -3,5% e atingiram US$ 23,64 bilhões. As importações caíram -24,9% e totalizaram US$ 26,21 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -2,57 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -16,1% chegando a US$ 49,85 bilhões.

União Europeia

As vendas para a União Europeia, caíram -5,5% e chegaram US$ 4,12 bilhões. As importações diminuíram -3,4% e totalizaram US$ 3,92 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,20 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -4,5% alcançando US$ 8,04 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Agosto 2023, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -10,6% e atingiram US$ 30,37 bilhões. As importações cresceram 10,0% e totalizaram US$ 31,54 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -1,17 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -1,1% somando US$ 61,91 bilhões.

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Fonte: Secretaria do Comércio Exterior – MDIC

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