Paulo Guedes reforça papel do Brasil para segurança energética e alimentar, em reunião do Brics
Durante a 2ª reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do grupo, ministro destacou quadro de recuperação da economia brasileira
O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou nesta segunda-feira (6/6) a importância do Brasil como parceiro estratégico com capacidade de contribuir para a segurança energética e alimentar internacional. Ele participou da 2ª reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), no formato virtual, para tratar das perspectivas macroeconômicas e da coordenação das atividades do grupo.
Guedes comentou os desafios atuais da conjuntura econômica internacional, no cenário da retração gradual da pandemia da Covid-19 e do conflito na Ucrânia, com destaque para o aumento da inflação global, a desaceleração das taxas de crescimento econômico mundial e as interrupções das cadeias globais de oferta de suprimentos.
Nesse contexto, o ministro apresentou os dados recentes do quadro fiscal brasileiro, a redução da taxa de desemprego, os resultados do programa de vacinação contra a Covid-19, o avanço da agenda de reformas estruturantes e o aumento na taxa de investimentos no país – com destaque para o aumento da participação do setor privado. Segundo ele, o Brasil apresenta as condições para se tornar o parceiro capaz de suprir o mercado internacional com energia limpa e verde, além de atender às necessidades de alimentos no mundo em meio à crise atual.
Coordenação de políticas
Os ministros de Finanças e presidentes do Bancos Centrais do Brics também discutiram a coordenação das políticas entre os países-membros, os investimentos em infraestrutura – tema das Parcerias Público-Privadas (PPPs) –, a estratégia geral do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e a formação de uma rede de centros de pesquisa (think tanks network) em finanças do grupo.
Quanto à coordenação de políticas, os participantes da reunião concordaram em dar continuidade à cooperação em infraestrutura e à formação da rede de think tanks em finanças. Enfatizaram, também, a importância de cooperação para a recuperação econômica, a transição verde, as finanças sustentáveis e o desenvolvimento de mercado de carbono.
Fonte: Ministério da Economia